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Prefeitura do Rio frustra Fluminense e veta público no Maracanã em jogo da Libertadores

A partida entre Fluminense e Barcelona de Guayaquil, pela Copa Libertadores, nesta quinta-feira, não terá presença de torcedores no Maracanã. O clube carioca informou que a Prefeitura do Rio de Janeiro não liberou a presença de público no estádio devido ao aumento do número de casos de covid-19 e dos riscos trazidos pela nova variante Delta.

O Fluminense havia enviado um projeto a prefeitura do Rio, solicitando cerca de 5% dos torcedores no Maracanã, mas a proposta foi vetada. O clube sugeriu que o jogo fosse utilizado como evento teste. A ideia era receber apenas 4.460 sócios já vacinados com a segunda dose e cumprindo regras de precaução.

A Prefeitura considerou que o protocolo apresentado foi adequado, com necessidade de pequenas correções. Mas informou também que a decisão de veto tem a ver com o aumento considerável de casos de covid no Rio de Janeiro nos últimos dias.

Por fim, o Fluminense se colocou à disposição para apoiar no combate à pandemia e avisou que “convidará seus funcionários a participar, como voluntários, do esforço de vacinação, unindo esforços com as autoridades de saúde municipais”.

Vale lembrar que no fim de julho a prefeitura havia liberado 10% de público no duelo entre Flamengo e Defensa y Justicia, no Maracanã. A diretoria rubro-negra, no entanto, levou o jogo para Brasília, porque não concordava com as condições estabelecidas (comprovante da vacinação ou teste negativo para covid-19 na entrada).

Na última sexta-feira, o prefeito Eduardo Paes decidiu prorrogar as medidas restritivas na cidade em razão dos aumentos dos casos e da preocupação com a variante Delta e disse que se comunicou mal no momento em que falou sobre os planos de reabertura.

Fluminense e Barcelona de Guayaquil fazem o primeiro jogo das quartas de final da Libertadores quinta-feira, às 21h30, no Maracanã. Ainda não está certo se a partida de volta, marcada para o Equador, no dia 19, contará com público. O time equatoriano tenta a liberação junto às autoridades locais, mas o país também não controlou a pandemia de covid-19 ainda.

Foto: Thiago Ribeiro/Agif / Gazeta Press